segunda-feira, 30 de março de 2015

Criticando Cinema: Cinderela

  Desde A Princesa e o Sapo, a realeza da Disney não é mais a mesma. As mocinhas deixaram o posto de donzela a ser resgatada e ganharam desfechos mais complexos do que o casamento com um príncipe encantado e batalharam pelos seus sonhos, como podemos ver em Frozen - Uma Aventura Congelante
  Outra moda que também deu certo no estúdio do camundongo foi a versão live-action de seus clássicos, mas com uma pitada mais....realista e com uma tendência feminista que ganhou ainda mais força. Alice se tornou uma guerreira toda montada na armadura e Aurora foi apresentada a outras formas de amor verdadeiro nas novas adaptações de No País das Maravilhas A Bela Adormecida.
  Na versão em carne e osso de Cinderela, porém, o roteirista Chris Weitz mantém o modo de contar a história como nos foi apresentado no desenho antigo. Na pele de Lily James, a Cinderela é tão bela, gentil e justa quanto a princesa da animação. A fantasia continua forte, apenas levemente redimensionada para o mundo real.

  Com um cenário praticamente teatral, o longa nos leva a um "mundo perfeito" onde o príncipe tem dentes brancos e alinhados e animais compreendem os diálogos entre os humanos num toque de escape cômico. Falando sobre o figurino, todas as roupas foram construídas impecavelmente em tons bem coloridos, fiéis à animação e com grande "toque mágico".

  O elenco é o componente mais importante nessa receita. James passa uma doçura calculada, que evita que a sua Cinderela se transforme em uma tola que conversa com os ratos da casa. Richard Madden é a encarnação do príncipe encantado, com uma ingenuidade corretamente ajustada para uma realidade de amores à primeira vista (ainda que não mais tão imediatos). A fada-madrinha de Helena Bonham Carter, longe da maternal versão animada, compensa pelo exagero nas suas expressões e gestos a falta da clássica Bibbidi-Bobbidi-Boo no momento da transformação da gata borralheira em princesa (no filme, a canção é apenas uma palavra mágica).

  A atração principal, entretanto, é Cate Blanchett. Sua madrasta má tem o mesmo tom caricato e sombrio da versão animada dublada por Eleanor Audley. Seca e charmosa, foi  levada à vilania pela incompetência das próprias filhas (as ótimas Sophie McShera Holliday Grainger). Cinderela é tudo o que ela e seus frutos não são e Blanchett sabe com incorporar a inveja disfarçada de desprezo em cada cena, em cada olhar.

  Cinderela é um filme que homeangeia a versão clássica e leva pouco do realismo atual para o púlbico, talvez pelo fato de Para Sempre Cinderela (EverAfter), a versão estrelada por Drew Barrymore em 1998, já ter brincado com a ideia de uma gata borralheira “realista”. Branagh entrega um filme redondo e competente, mas falta a “magia eterna" dos contos de fadas, o motivo para ver e rever a mesma história da mocinha apressada que deixa para trás um sapatinho de cristal. 

André Bludeni

sexta-feira, 27 de março de 2015

De Tudo Um Pouco - A Vida com Logan




Definitivamente acredito que a principal função da internet é a de diminuir distâncias, e praticamente exterminar as fronteiras. Afinal, graças a ela hoje não precisamos mais ficar esperando meses até que uma série (quadrinhos ou televisão) lançada lá fora chegue até nós. As notícias sobre escolha de elenco para um determinado filme, ou mesmo atraso nas filmagens, tudo ganhou um imediatismo impressionante. Óbvio que isso também tem muitos pontos negativos. Mas nesse texto quero me focar nos positivos, até porque o assunto que vou tratar no “DE TUDO UM POUCO” de hoje é sobre algo tão bacana e positivo, que não vou focar em negatividade.

 Mas continuando a respeito da internet, uma coisa que ela possibilitou também é a ascensão do mercado independente, seja o de filmes, séries (webséries), jornalismo, quadrinhos, culinária, etc. A internet possibilitou todo mundo mostrar a sua cara, o seu trabalho, sua arte, sua história. Por ter vivido em uma era pré-internet eu me lembro da dificuldade que era para uma pessoa conseguir publicar uma tirinha, um quadrinho ou fanzine então, nem se fala. Já hoje as coisas estão muito mais fáceis.

 Mas o porquê dessa introdução a respeito da internet e seu “extermínio” de barreiras. Porque foi graças a internet e ao facebook, que pude há mais ou menos um ano e meio tomar conhecimento de uma das tirinhas mais singelas que já li.


 Essa tira se chama A Vida com Logan, que nasceu como um blog pra registrar o dia a dia de Logan, uma criança portadora de Síndrome de Down e seu pai. Sempre buscando uma visão bem-humorada a respeito de tudo, o blog cresceu e virou um site próprio, com assuntos relacionados à Síndrome de Down, e com as tirinhas para retratar esse cotidiano.


 O bom humor da tira é incrível, e o mais importante é o seguinte, no começou há a curiosidade de ler por se tratar de uma criança com síndrome de Down, que é sempre um assunto delicado, porém já no segundo quadrinho da 1ª tira que se escolhe para ler você já é completamente envolvido, e daí, a tirinha não é sobre a criança com síndrome, e sim sobre a vida e o desafio de se criar um filho. São aventuras envolventes e de crescimento, assim como são Calvin & Haroldo, Charlie Brown, Mafalda, Armandinho. Pode começar com a tirinha de um menino com síndrome de Down, mas na verdade isso é só uma característica dele, como ele poderia ser negro, japonês, indiano, etc. A síndrome não é o carro chefe, é apenas mais um elemento nas características de uma criança, afinal, como o próprio autor (que é também personagem na história) fala em uma das tiras, os dois filhos são especiais.


 As tiras de A Vida com Logan fez tanto sucesso que virou livro A Vida com Logan para ler no sofá, que teve sua publicação e lançamento todo financiado através de crownfunding.
Para quem curte belas histórias não deixe de conferir A Vida com Logan. Que pode ser acompanhada no site http://www.avidacomlogan.com.br/



Alexandre Araújo

quarta-feira, 25 de março de 2015

Neurônio Gastronômico: Sanpô

  A vontade de comer comida japonesa bateu e nós fomos atrás de um restaurante diferente e foi quando conhecemos esse Izakaya. 
  Izakaya se traduz em “um lugar para beber saquê”, em outras palavras, um boteco japonês. Lá servem de saquês a shochu, uma espécie de cachaça japonesa. Além das bebidas, os pratos são servidos em pequenas porções e não há opções de sushis, nem sashimis e muito menos rodízio. Isso fica bem claro com  o aviso “Não tem sushi, não tem combinado, não tem rodízio!” do lado de fora, afixado junto ao menu.
  Os izakayas são muito comuns no Japão, mas levam um low-profile em comparação com os bares brasileiros. No Brasil, todos bebem na rua e ficam até altas horas. Já no Japão, é tudo mais discreto – os japoneses frequentam os izakayas que são em ambiente fechado até umas 23h, e depois voltam para as suas casas. São Paulo é uma das maiores cidades japonesas fora do Japão, e por isso há grande oferta de izakayas pela metrópole.
  Decidimos conhecer o Sanpo, por indicação de um amigo, localizado no bairro de Pinheiros na Rua Fradique Coutinho, 166. 
  Ao entrar, você não dá nada pro restaurante. Primeiramente sua entrada é super pequena e pouco chamativa, bem abaixo de um dentista de bairro, dificultando a localização dessa maravilha nipônica. O ambiente é estreito e comprido, sem muita decoração, algo típico dos izakayas de bairros japoneses. Se encontra alguns pôsteres da cultura pop japonesa e outros hollywoodianos traduzidos para o japonês, e só! Tem uma cozinha aberta que é simples mas simpática. Ou seja, não é um lugar para ver e ser visto mas com certeza merece uma visita. Vamos falar o por quê.

  Rodízio japonês e ‘um sushizinho” viraram uma espécie de vírus em São Paulo, a tal ponto que muita gente ignora que a culinária japonesa tenha pratos quentes ( alguns até desconhecem esse fato achando que o sushi e sashimi são o "arroz e feijão" no Japão).
  Começamos com o Udon (famoso ensopado de lamen)! A casa oferece vários tipos, mas optamos  pelo Kitsune Udon que leva macarrão Udon (de massa branca), caldo à base de shoyu e peixe, aburaage (tofu frito por imersão, com textura esponjosa), nori (um dos vários tipos de algas marinhas) e cebolinha picada. Pedimos o onsen tamago para complementar o prato e o chef nos fez uma sugestão que fez toda a diferença! Ele disse para estourar a gema mais pro final do prato, depois de ter comido o macarrão para assim formar um caldo mais grosso extremamente saboroso. Amamos a dica!

  Partimos para os pratos famosos da casa, começando pelo Shogoyaki que são tiras de carne suína puxadas em molho a base de shoyu e gengibre servidos com vegetais salteados (R$30). Esse estava de comer de joelhos! O molho, bem temperado e grosso, era uma coisa de outro mundo, a carne estava macia, muito saborosa e suculenta. Os vegetais deram o equilíbrio certo para o prato o deixando mais chamativo.

  Fomos recomendados a pedir o Karaage que são pedaços de frango empanados e servidos em molho ponzo (R$28). Este prato é muito famoso no Japão, já que nossos amigos de olhos puxados são amantes de frango frito sendo uma das comidas mais consumidas no país. Vimos os cozinheiros fritando o prato na hora, então chegou a mesa super crocante por fora e macio e molhadinho por dentro. Por mais que é empanado, o prato não peso. A textura do frango veio no ponto certo e o molho o deixou saboroso na medida.

  Por fim, tivemos que experimentar o verdadeiro PF japonês  com um toque brasileiro: o Katsu Karê à cavalo (R$39) que leva molho curry no estilo japonês ( diferente do curry indiano que já é mais conehcido), bem encorpado e servido com arroz quentinho, tonkatsu (carne suína empanada) e um ovo frito para finalizar. O prato foi a melhor escolha  no local, mas não é para todos! O molho de curry é mais grosso e apimentado, por isso o arroz é necessário para balancear o prato. O tonkatsu estava sequinho, bem empanado e muito gostoso! O ovo da o toque final brasileiro para estourar a gema e dar a balanceada perfeita. Com certeza comeria esse prato todos os dias, caso morasse no Japão!

  Uma experiência gastronômica pra lá de espetacular, com atendimento primoroso e pratos simplesmente deliciosos! Muito diferente do que se está acostumado a ver nas ruas paulistanas. Minha sugestão é tentar sentar com vista para cozinha, assim você consegue ver o que está sendo feito, além de bater um papo com os cozinheiros ( no meu caso foi um filho de coreanos, especializado na gastronomia francesa e amante da culinária japonesa) que são muito simpáticos e prestativos. Fomos em uma sexta-feira, após sairmos de um bar quase no horário de fecharem, então não estava tão cheio, o que foi perfeito. De acordo com o dono, o ideal é vir em dias de semana que o movimento é mais tranquilo e ter a melhor eperiência.

André Bludeni

segunda-feira, 23 de março de 2015

Minha Droga

 Eu estou viciado em você. Meu corpo sente sua ausência. Eu preciso de uma dose. Eu não aguento isso. Só mais uma dose. Eu prometo que eu posso lidar com isso. Eu preciso disso. Eu vou aguentar, acabe com isso. Só mais uma vez. Depois, é isso. Só um pouco mais para eu superar você. Só mais uma dose, em uma quantidade segura. Não, eu não posso... Não há dose segura.

 Você é minha droga. Um eterno eco em minha cabeça. O nome repetido que vibra nas paredes de mim. Uma eterna necessidade. O querer incessante me queimando por dentro. Sua falta é como um demônio, um peso que eu não consigo carregar e a voz que nunca para de sussurrar ao meu ouvido. Sua falta é uma presença que sinto constante. Quando não te tenho, torna-se presente dentro da minha cabeça. Você está aqui. Eu estou preso em uma cela com seu cheiro. Estou enterrado em uma caixa com sua voz. Estou no infinito do espaço com seu toque. Eu fujo em minha mente da sua imagem, de você, da minha necessidade. Mas você está aqui. O tempo inteiro sua ausência é minha abstinência. Minhas mãos tremem. São os sintomas físicos. Procuro você e cada recordação sua. Pareço procurar a miséria por todos os cantos. Mas os piores sintomas são aqueles que ninguém vê. Só eu, só eu e você dentro da minha cabeça. Eu você e todos os nossos momentos, trancados nessa fortaleza dentro da minha cabeça. Já não vivo minha vida, apenas espero pela próxima dose. Não há dose. Não há dose segura de você.

 Eu não posso respirar, quando me falta. Sem minha droga entro em delírio. Não sei diferenciar o real da fantasia, sem você perto de mim. Mesmo quando é tão quieto aqui, no silêncio eterno das noites abandonadas, mesmo longe de tudo e perto do nada, mesmo diante do absoluto calar das palavras, você ainda está aqui. Não é possível ficar longe, porque você está dentro de mim. A distância impede meu sangue de correr. Quando é você que corre em minhas veias. Ah lembro-me de como é ter você minha droga... correndo em minhas veias. Fazendo de mim o ídolo e o infinito. Fora do mundo, fora de mim, fora de tudo e você dentro de mim, meu sangue. Dentro de você. Você e eu, eu e você, misturados num só. Busco em todos os cantos, em todos os santos, mas não encontro você. Não há mais droga. Não há dose segura de você.

 Vou ao seu encontro ao enxergá-la, mesmo quando a imagem é imaginação minha. Vou ao encontro do seu eco dentro de mim. E ao abrir os olhos e procurar-te não encontro nada. Meus pulmões se negam a funcionar sem a sua inebriante certeza. Sem sua embriagante e tão constante permanência. Não posso ver nada, meus olhos só podem ver a sua figura, seu vulto, seu contorno. Nada além de você... Nada serve para preencher o vazio do seu sumir. Eu estou viciado em você, no vício total e completo pelo homem que viro quando sou com você. Pelo que sinto e sou quando tenho você minha droga. Meu coração está paralisado, não bate, pois meu sangue depende de você. Meu sangue depende de você minha droga presente em minhas veias, para fazer dele corrente. Não há pensamento sem você, só um pensamento: você surgindo para me saciar dessa infindável sede da minha droga. E interromper meus pensamentos, todos na abstinência de você. Talvez uma só dose para interromper a abstinência? Não há dose nenhuma. Não há dose segura de você.


 Nos meus sonhos você tomou conta de mim. Você é meu sonho. Sonho apenas você. Todos os meus sonhos envolvem você. Sinto como se eu não fosse mais eu. E eu sei que deixo você ter todo o poder. Seu poder de guiar minhas ações. Sou seduzido a agir somente pela próxima dose, num passo-a-passo na prancha da morte. Agora realmente não me importo com seu poder. Fico feliz com o meu poder ter uma dose de você. Vivo esperando o próximo gole. Sobrevivo apenas no meu vício, e pelo meu vício somente. Não há dose suficiente. Não há dose segura de você.




Daniel Victorino

sexta-feira, 20 de março de 2015

A Doença Boca de Ânus

 A Boca de Ânus é uma doença relativamente nova na sociedade mundial. Os primeiros dados históricos dela  surgiram no meio do século XX com os primeiros passos da globalização e a criação dos "pseudo-intelectuais". Uma doença de alto risco mental ( e possivelmente físico) a Boca de Ânus tem grande facilidade para se espalhar entre as pessoas chegando a contaminar em questão de segundos. Basta o indivíduo estar exposto as asneiras que um contaminado estiver falando ( o que normalmente acontece com muita convicção).

  Infelizmente esta é uma doença que tem se espalhado drasticamente nos últimos tempos pela facilidade de informação despejada no colo das pessoas sem uma preparação de questionamento sobre o básico exposto. 

  Muito comum em épocas de grande repercussão política, finais de campeonatos ou acontecimentos históricos, a Boca de Ânus  aparece primeiramente com sinais pequenos de que o doente fora contaminado. Normalmente são apenas leves risadas de comentários inoportunos ou sem fundamentos, mas que, quando menos esperamos, se tornam frases e até ideias que ficam dentro da mente do contaminado germinando.

  Ao longo do tempo a doença vai evoluindo dentro do doente através de notícias vazias que o contaminado assista ou leia. Programas de humor ou noticiários de baixo nível são os piores aliados desse contaminado no momento . Outros pontos que podem acarretar numa piora da doença é a adoção de assuntos já manipulados ou sem um debate próprio sobre o que fora comentado.
  
  E lá está, quando achamos impossível acontecer, mais uma pessoa é contaminada por essa terrível doença, a Boca de Ânus, espalhando quilos de merda e mais merda nos ouvidos das pessoas.

  Veja que a doença Boca de Ânus não tem vítimas prediletas. O próximo contaminado pode vir do seu círculo de amigos, do grupo de baralho e até mesmo de seus familiares. Elas podem ser brancas, negras, asiáticas, héteros ou homossexuais, esquerdistas ou de direitas, corinthianos ou palmeirenses, paulistas ou cariocas e indivíduos que falam bolacha ou biscoito! Basta ser exposto a tanta merda sem um devido cuidado.

  A doença vem do nada! Quando menos você espera, a vítima já começa a acreditar que aquele discurso que o cara da sua sala ou de se seu trabalho fez durante horas naquela segunda-feira realmente começa a fazer sentido e então, você já está repetindo as mesmas palavras do boçal para outros e contaminando outras pobres pessoas que também não se preveniriam da doença.

  A Boca de Ânus pode ser até mortal quando muito evoluída no paciente. Ao longo do tempo, após falar muita merda, o contaminado começa a perder contato com as pessoas que conseguiram se prevenir dessa praga e seu círculo social se resume apenas aos outros contaminados criando uma área de alto risco de contaminação geral chegando até existir risco de violência física desnecessária.

  E o que devemos fazer caso nos depararmos com alguém contaminado com a doença Boca de Ânus? O primeiro passo é não se assustar. A agressão verbal ou boicote é um forte meio de se abrir uma brecha para sua própria contaminação, então é altamente recomendável que não os faça. A melhor maneira de reagir em situações como essa é ter certeza que você esteja bem prevenido e tratar o contaminado com respeito e compreensão. Devemos lembrar que essas pessoas estão doentes e precisam de ajuda para se curar.

  E como elas serão curadas ou como podemos nos prevenir? Os métodos são simples e muito antigos, mas necessitam grande empenho das pessoas. Uma receita com bastante estudo, conhecimento de acontecimentos históricos e bastante humildade e respeito. algumas pessoas colocam uma pitada de sarcasmo e ironia, no que na minha opinião pessoal não faz mal nenhum.

  Existem também pessoas que, por causa dessa prevenção, conseguem dialogar, debater e discutir assuntos com base, respeito e fatos. Essas pessoas devem ser levadas a sério justamente para não serem confundidas com as contaminadas pela Boca de Ânus, independente da opinião que ela apresente, pois talvez você acredite que esteja prevenido da doença e ao ouvir esta pessoa perceba que sua prevenção não esteja tão efetiva.

  Agora que a doença Boca de Ânus já está explicada e seus métodos de prevenção e combate contra a contaminação também, vamos espalhar essa vacina contra ela, pois em breve chegaremos em épocas propícias de novos casos de contágio como, época de eleições em 2016, Olimpíadas e finais de novelas.


SE PREVINA! NÃO SEJA CONTAMINADO PELA BOCA DE ÂNUS!



André Bludeni