Possessão de Waterloo

***ATENÇÃO! RECOMENDANDO PARA MAIORES DE 18 ANOS! CONTÉM CENAS PERTURBADORAS E DE GRANDE VIOLÊNCIA!***

  Levem a história a seguir como um simples boato, pois nenhuma prova fora confirmada até os dias de hoje.

  Uma família americana se mudou de Orlando, Flórida para Waterloo,Iowa no começo dos anos 2000. Por se tratar de uma casa comprada em leilão, os novos proprietários nunca chegaram a conhecer os antigos donos.

  Assim que se mudaram, o iniciarem a mudança, a filha mais nova achou um vídeo no sótão de sua nova casa. Tratava-se de uma filmagem efetuada em câmera 8mm, muito comum na década de 70. O pai da família, receoso do que pudesse ser, foi o primeiro e único a ver o filme recusando a deixar o resto da família assistir.

  Atormentado pelas fortes cenas, eles deram a fita a um paranormal renomado que afirma que o vídeo mostra uma possessão real de 1973 gravada na câmera 8mm. O caso fora, na época, averiguado pelo Vaticano e confirmado ser uma possessão onde três demônios apoderaram-se do corpo do vítima.

  Pela grande burocracia para ser feito algo, a vítima faleceu e o Vaticano preferiu arquivar o caso do que comentá-lo e assumir culpa pela morte. Pouco se sabe sobre a vítima, além de ser um imigrante do leste europeu e que já estava no país há mais de duas décadas.

  O vídeo chegou a ser lançado na internet, mas fontes afirmam que a gravação em 8mm desapareceu após alguns meses de ser reencontrada. Alguns acreditam que tenha sido a própria Igreja querendo abafar o caso novamente, mas existem outros que já apostam na atividade sobrenatural.

  Pouco se sabe sobre a família que habitou a casa. Apenas que após menos de um ano deixaram a moradia com todos os seus pertences e nunca mais voltaram. Amigos e vizinhos dizem que é normal ouvir passos e vozes no terreno e que esse tenha sido mais um dos motivos do afastamento da nova família.

  A casa tornou-se ponto turístico para os curiosos, mas nenhum visita ao seu interior é feita, apenas por especialistas e estes tentam ao máximo evitar tais eventos.

O vídeo da gravação em câmera 8mm está abaixo, mas, mais uma vez alertamos, apenas assista se for maior de 18 anos, se tiver coragem e não se assustar com cenas fortes.

André Bludeni

Neurônio Gastronômico: Les 3 Brasseurs

  Foi inaugurado em São Paulo o primeiro restaurante  da rede Les 3 Brasseurs no Brasil. O foco deles não está exatamente no que convencionamos chamar de alimentação saudável, mas um lugar que capricha nos pratos  e ainda produz diferentes tipos de cervejas artesanais.

  O nome pomposo, que significa “os três cervejeiros”, é explicado pela origem da casa, nascida em Lille, na França. Para facilitar, os funcionários usam a abreviação “3B”. Trata-se de um brewpub, ou bar que fabrica a própria cerveja. Enormes tanques de maturação da bebida estão à vista dos visitantes para comprovar. 

  A produção tem quatro cervejas fixas, levinhas e de baixo amargor. Há três loiras: a pilsen (R$ 8,50), a de trigo (R$ 11,00) e a pale ale itaim (R$ 12,00), feita inicialmente apenas na unidade, mas agora também disponível na França. Completa a lista a ruiva ambrée (R$ 11,00). Elas podem ser pedidas como degustação com copinhos de 150 mililitros (R$ 25,00).

Como amantes da cevada, decidimos por algo diferente. Optamos pelo Triton, um enorme galão de 5 litros de cerveja (podendo também vir para os "fracos" apenas em 3 litros). O melhor é que você pode escolher entre as cinco opções de cerveja da casa.

   É na forma de um jornal, o La Gazette, que a cervejaria apresenta seu cardápio. O hit local são as flammes, beliscos que lembram pizzas de massa fina.

  Provamos também o Bolinho de Carne Seca com Mandioca (R$30,00) que é frito no ponto perfeito deixando a massa bem crocante por fora e o recheio cremoso por dentro.

 Como prato principal experimentamos o Entrecôte Della Mamma, que são 300g da carne, fatiadas no molho da Mamma de vinte ervas. Sim, fucking vinte ervas. A carne é suculenta e vem ao ponto, o molho é levemente picante. As batatas ao estilo gratin dauphinois são cremosas na medida. (R$ 56,00)

  Ogrice! A palavra não figura no dicionário,mas descreve perfeitamente uma das novas pedidas da cervejaria de origem francesa Les 3 Brasseurs. Trata-se do parrudo lanche ao chamado só viande (carne, em francês). Sobre um hambúrguer de 120 gramas de frango são empilhados outros de fraldinha e de picanha de igual peso. Achou muito? Calma. Ainda há carne-seca e bacon para fnalizar junto de bastante cebola confitada, tomate e molho de picles de pepino. Fritas e uma saladinha (minúscula, daquela que quase não traz alívio à consciência) estão inclusas no preço de R$ 39,00. 

  Se você achou que o prato anterior não era um absurdo, então deve provar o Hambúrguer Especial 3B, que vem em 6 andares de batatas rosti,  dois hambúrgueres de picanha de 180g, bacon, tomate, molho de cheddar e por cima um ovo frito. UM ABSURDO! Tudo vem no ponto e a mistura de sabores é surpreendente bem intercalada neste edifício comestível. Obviamente a gema mole em cima de tudo é o acerto perfeito! (R$ 44,00)

  Não tivemos espaço para comer mais nada, mas a idéia é voltar e experimentar as sobremesas. Com certeza um dos ótimos pontos de São Paulo, onde, além do ambiente diferenciado, você vai encontrar uma ótima comida com fartura, uma ótima cerveja e um espaço para levar família, amigos e namorados(as).

André Bludeni

La Pascualita, A Noiva Cadáver.

  La Pascualita é um manequim de uma loja de noivas na cidade de Chihuahua, no México. Ela está na vitrine há 75 anos. Apesar de estar exposta há tanto tempo, os mistérios por trás dela ainda tomam conta da cidade e intrigam o país. Os moradores locais dizem que ela, na verdade, não é simplesmente um manequim da loja, e sim a falecida filha do dono.

  Muitas pessoas dizem que La Pascualita é a cópia perfeita da defunta. Pascuala Esparza, a falecida filha, teria sido embalsamada e colocada na vitrine após sua morte. Ela morreu de forma trágica no dia de seu casamento, picada por uma aranha, uma Viúva Negra.

  Desde então, a noiva tem atraído a atenção do mundo! Não só a dos mexicanos. Milhares de pessoas vão para a cidade só pra ver de perto a noiva cadáver.

  Com tanto mistério e dúvidas, o que não poderia faltar são pessoas dizendo já ter visto ela se mexer. Verdade ou não? Ninguém sabe. Mas dê uma olhada nessas impressionantes imagens! Todos ficam abismados com as perfeitas semelhanças com a falecida.

  As pessoas não deixam de notar a pele rosada e os cabelos verdadeiros... O choque é grande ao perceber que a mão do manequim é bastante semelhante com o corpo humano...Inclusive as unhas!

  Outra coisa que intriga são os olhos.Apesar de ser de vidro, o olhar fascinante e realista deixa todo mundo encabulado.

  Veja mais de perto... 

  Os mais curiosos, que chegaram a passar noites em frente à vitrine só pra observar de perto, juram ter visto La Pascualita piscar. Outras garantem que ela se movimenta e troca de posição durante a noite...

  A maioria das pessoas que vão até a cidade e visitam a loja, ficam assustadas e saem de lá convencidas de que o manequim realmente é o defunto conservado da filha morta. 

  Com tantos rumores, o dono da loja chegou a dizer que ela não é a filha dele, mas alguns funcionários da loja dizem acreditar que ela realmente possa ser quem o povo diz que é, já que os traços são perfeitos e, principalmente, por o dono da loja não deixar qualquer um mexer em La Pascualita.

  Poucos funcionários podem tocar no manequim. O proprietário permite somente que algumas pessoas de confiança troquem os vestidos dela. A funcionária Sonia Burciaga é uma delas e disse que suas mãos começam a suar toda vez que chega perto de Pascualita, e que ela é muito realista. Inclusive tem varizes na perna! 

  Algumas pessoas acham impossível que a carne do corpo humano embalsamada seja conservada em bom estado por tanto tempo. O fato é que mesmo depois do dono ter negado a história, a maioria das as pessoas continuam não botando fé nele. Eles acreditam que ela seja a filha Pascuala Esparza!

André Bludeni

Limbo: Sem Pressa

Minha cicatrização está lenta.

Há uma semana cortei parte da ponta do dedo num papel.

O corte, em vinho, ainda está cercado por uma vermelha pele.

Pelo tempo, já não deveria nem ser lembrado.

Mas ainda está aqui.

Meu sangue corre pelas veias sem pressa.

A comida é digerida ao longo de horas. É constante o estado de saciação. Na fome, basta qualquer comida em qualquer quantidade. A saciação irá persistir por mais muitas horas.

Meu corpo ocorre em lentidão

Minha mente ocorre em confusão.

As mãos, apaixonadas pelo desenho das letras, estão viciadas em tinta. Com elas em função, a mente se liberta um pouco da prisão.

O domingo passa lentamente,

O dia também acordou hoje preguiçoso.

O Sol se escondeu atras das nuvens.

O cinza desenhou o tempo.

O café trouxe um pouco da luz ausente

fumaça.

Eu sigo sem pressa.

Não é preciso ter pressa…

O tempo da cicatrização varia.

Meu corpo ocorre em lentidão, e o domingo acompanha as batidas do meu coração…

Desritmadas e, constantemente,

sem pressa.

                                                                      Iustrado por Gabriel Roemer

Bea Mansano

Games e o Dia-a-Dia

  Hoje em dia é raro encontrar pessoas que não gostem pelo menos de um jogo de video game. Ou que pelo menos tenha jogado algumas horinhas. Chega até ser difícil de imaginar que o número de pessoas que não tinham tido nenhum envolvimento com qualquer jogo eletrônico há quinze anos atrás era praticamente o dobro, se não mais.

                      

  Essa porcentagem teve uma drástica mudança devido a dois grandes fatores! A primeira, obviamente, a evolução tecnológica. É impossível não associar essa evolução com o consumo de games. Gráficos melhores foram criados dando a possibilidade de mais desafios a serem desbravados e consequentemente o mercado cresceu e isso demandou uma explosão de modificações nesse ramo.

  Estórias mais complexas tiveram que ser criadas, os detalhes precisavam estar cada vez mais evidentes e, claro, a diversidade de estilos de jogos também deveria ser praticamente ilimitada.

  Shooter Games, RPGs, plataformas, jogos esportivos, jogos de Mundo-Aberto,... A diversidade é infinita e a cada jogo lançado podemos ver enormes mudanças que tentam atingir a perfeição dos jogos.

                          

  Agora nova moda é a interação entre os jogadores através de jogos multiplayers. Você pode estar na sua casa e jogar com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, isso porque a nova geração de usuários necessitam dessa interação e troca de informações constantes. E é aí que chegamos no segundo fator que fez o mercado de games se tornar essa monstruosidade bilionária.

  As gerações que utilizavam os video-games há quinze/vinte anos atrás estão se tornando pais e consequentemente estão incentivando seus filhos a ser "players" junto com eles. Chega a ser até um orgulho para certos papais da década de 80 e 90.

                   

  Mas uma coisa que poucos esperavam é como o esse mercado de games influenciaria tanto fora de sua bolha. Quem nunca viu outro produto relacionado ao encanador de roupa vermelha, Mário Bros.? Roupas, brinquedos, brindes de lanches, livros e até o cinema estão apostando em utilizar dos frutos dos video-games para ganhar uma nota preta em cima disso.

  Grandes produções cinematográficas como Resident Evil, Need For Speed e futuramente Assassin's Creed ( Não! Não comentarei daquela porcaria do filme do Mario Bros.) fazem monatanhas de doláres por causa de seus antigos fãs que jogaram os jogos em seus consoles e novos fãs que são criados a partir destes filmes. Até mesmo uma série original da Netflix referente ao game Legend of Zelda, foi confirmada recentemente.

                   

  Até a pouco tempo atrás, a grande empresa alimentícia de fast food, McDonald's, por estarem com poucas vendas de seu McLanche Feliz, apelou para brindes da franquia Super Mario e explodiu em vendas até ficar sem brindes em seus estoques. Obviamente o Burger King não poderia ficar para trás e fez um contrato milionário com a empresa Angry Birds.

                    

  Presenciamos até questionamentos sérios sobre a influência que o video-game teria no comportamento do jogador no dia-a-dia. Será que uma pessoa que jogue jogos violentos agirá com violência na vida real? Um caso de assassinato onde o suspeito era uma criança e as vítimas os pais, chegou a debater fervorosamente a possibilidade de um jogo de assassinos ter sido um dos motivos do distúrbio do suposto assassino. Mas também tem pessoas que defendem que a hora de jogar o video-game é a hora da pessoa se descontrair, como um filme por exemplo.

                   

  Com o crescimento desenfreado de players, a exposição constante da marca em várias bolhas do mercado e influências cotidiana das franquias através da evolução tecnológica e dos próprios games, fica difícil imaginar até onde esse Mundo Gamer vai parar, mas podemos ter certeza que veremos muito mais Mario Bros, Donkey Kong, Sonic, Link, Kratos, Scorpion e Sub Zero, Ryu e Ken, entre outros, com muito mais frequência nas nossas vidas. E não só na telinha do video-game...

André Bludeni

Klavat, o Mago Lutador - Part. 1

  Klavat pertence a uma família que outrora possuía grande importância politica dentre os elfos, mas desde os tempos antigos sua família tem uma pratica perante os filhos, o primogênito sempre herdava o nome da família e seu lugar junto á família do rei, o segundo filho sempre foi desfavorecido e eventualmente caindo em esquecimento.

  Depois de muito tempo, séculos de separação de primogênito e caçula, Klavat nasce, um bastardo de um segundo filho. Sem saber de sua origem, foi criado por sua mãe, uma ferreira desvalorizada, mas muito paciente, pois apesar de ser uma boa pessoa, era constantemente caçoada por sua aparência máscula, que o oficio de ferreiro a concedeu, seu nome era Ghlai. Ghlai desejava que o filho se tornasse algo diferente dela, então desde pequeno ensinou Klavat a manejar espadas que ela mesma forjava, mas como não possuía treinamento, Klavat apenas manejava as espadas e adagas de forma natural, sem ter um treinamento apropriado.

  Perto de seus 20 anos, depois de fazer uma entrega para um cliente de sua mãe, Klavat resolve tomar um rumo na vida, então pensa: ”Preciso sair desse lugar, preciso conhecer pessoas novas e novos horizontes para cuidar de minha mãe quando mais velha”. Klavat, então avisa sua mãe e parte para conhecer coisas novas e descobre que ele é diferente dos outros.

  Ele consegue sentir a energia a sua volta e utiliza-la de algumas formas que antes ele não tinha capacidade, ele estava amadurecendo.

  Klavat volta então para sua casa, para avisar sua mãe sobre esse novo poder que havia descoberto. Chegando em casa, ele suspeita que algo está errado, sua mãe não está em casa e a cidade parecia fantasmagórica, ele decide procurá-la no local de trabalho.

  Chegando perto, ouve alguns soldados conversando:

  -Maldita mulher, nos deu um trabalho para pega-la, mas agora o chefe já pode interroga-la sobre o tal fenômeno que anda acontecendo.

  -A vadia até me feriu no braço com um daqueles espetos de metal, se não tivéssemos que entrega-la viva.....

  O sangue de Klavat fervia desejando matar aqueles dois, quando estava prestes a tirar satisfações, um velho encapuzado o aconselha: -Meu jovem, acho que eles estão com a vantagem, não seria prudente atacar agora.

  -Quem é você para falar isso?

  -Sou um velho que vem acompanhando você a algum tempo, o suficiente para falar que você não está pronto para enfrenta-los e para dizer também que você deve treinar esse seu novo dom que descobriu, venha comigo e tudo ficará mais claro e fácil, vou ensina-lo a empunhar uma espada e trabalhar a sua magia.

  -Se fizer isso terei poder para salvar minha mãe?

  -Sim, terá, poderá dilacerar quem desejar, mas será contra o império e o rei.

  -Dane-se o império, apenas quero salva-la e ajudar outros que foram oprimidos por esse rei farsante e autoritário.

  -Muito bem meu jovem aprendiz, vamos embora.

  Klavat então passa algum tempo com o velho vagando por todos os tipos de locais e aprendendo a trabalhar seu dom e o manejo de espada para então um dia quem sabe salvar sua mãe.

Gabriel Crespi 

Limbo: São Sem Nome

hoje o dia começou com café de padaria preto puro e amargo. com ele, fumei um cigarro no sol acolhedor dessa manha fria pura e amarga. em que eu metamorfoseava já no elevador, um homem alto de chinelo uma mulher loira de salto uma senhora velha de rugas um homem gordo de terno e eu cada qual aguardando seu andar sem falar sem se olhar os olhos miravam, respectivamente: as unhas o celular o colar o teto e eu olhava a todos esperando qualquer sinal social fala sorriso ou olhar mas nada cada um foi saindo nas paradas eu já batia os pés no chão o meu era o andar mais alto demoraria mais eu ansiava nesse silêncio tão cheio de gente e nada sobrou apenas eu que olhei no espelho e sorri para mim na falta de qualquer outra simpatia alheia nessa cidade fria ao menos tenho a mim

Bea Mansano