Hoje em dia é raro encontrar pessoas que não gostem pelo menos de um jogo de video game. Ou que pelo menos tenha jogado algumas horinhas. Chega até ser difícil de imaginar que o número de pessoas que não tinham tido nenhum envolvimento com qualquer jogo eletrônico há quinze anos atrás era praticamente o dobro, se não mais.
Essa porcentagem teve uma drástica mudança devido a dois grandes fatores! A primeira, obviamente, a evolução tecnológica. É impossível não associar essa evolução com o consumo de games. Gráficos melhores foram criados dando a possibilidade de mais desafios a serem desbravados e consequentemente o mercado cresceu e isso demandou uma explosão de modificações nesse ramo.
Estórias mais complexas tiveram que ser criadas, os detalhes precisavam estar cada vez mais evidentes e, claro, a diversidade de estilos de jogos também deveria ser praticamente ilimitada.
Shooter Games, RPGs, plataformas, jogos esportivos, jogos de Mundo-Aberto,... A diversidade é infinita e a cada jogo lançado podemos ver enormes mudanças que tentam atingir a perfeição dos jogos.
Agora nova moda é a interação entre os jogadores através de jogos multiplayers. Você pode estar na sua casa e jogar com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, isso porque a nova geração de usuários necessitam dessa interação e troca de informações constantes. E é aí que chegamos no segundo fator que fez o mercado de games se tornar essa monstruosidade bilionária.
As gerações que utilizavam os video-games há quinze/vinte anos atrás estão se tornando pais e consequentemente estão incentivando seus filhos a ser "players" junto com eles. Chega a ser até um orgulho para certos papais da década de 80 e 90.
Mas uma coisa que poucos esperavam é como o esse mercado de games influenciaria tanto fora de sua bolha. Quem nunca viu outro produto relacionado ao encanador de roupa vermelha, Mário Bros.? Roupas, brinquedos, brindes de lanches, livros e até o cinema estão apostando em utilizar dos frutos dos video-games para ganhar uma nota preta em cima disso.
Grandes produções cinematográficas como Resident Evil, Need For Speed e futuramente Assassin's Creed ( Não! Não comentarei daquela porcaria do filme do Mario Bros.) fazem monatanhas de doláres por causa de seus antigos fãs que jogaram os jogos em seus consoles e novos fãs que são criados a partir destes filmes. Até mesmo uma série original da Netflix referente ao game Legend of Zelda, foi confirmada recentemente.
Até a pouco tempo atrás, a grande empresa alimentícia de fast food, McDonald's, por estarem com poucas vendas de seu McLanche Feliz, apelou para brindes da franquia Super Mario e explodiu em vendas até ficar sem brindes em seus estoques. Obviamente o Burger King não poderia ficar para trás e fez um contrato milionário com a empresa Angry Birds.
Presenciamos até questionamentos sérios sobre a influência que o video-game teria no comportamento do jogador no dia-a-dia. Será que uma pessoa que jogue jogos violentos agirá com violência na vida real? Um caso de assassinato onde o suspeito era uma criança e as vítimas os pais, chegou a debater fervorosamente a possibilidade de um jogo de assassinos ter sido um dos motivos do distúrbio do suposto assassino. Mas também tem pessoas que defendem que a hora de jogar o video-game é a hora da pessoa se descontrair, como um filme por exemplo.
Com o crescimento desenfreado de players, a exposição constante da marca em várias bolhas do mercado e influências cotidiana das franquias através da evolução tecnológica e dos próprios games, fica difícil imaginar até onde esse Mundo Gamer vai parar, mas podemos ter certeza que veremos muito mais Mario Bros, Donkey Kong, Sonic, Link, Kratos, Scorpion e Sub Zero, Ryu e Ken, entre outros, com muito mais frequência nas nossas vidas. E não só na telinha do video-game...
André Bludeni







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