segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A Lenda de Cthulhu

  Quem nunca imaginou que existisse um ser supremo maligno? Bom eu descobri que essa criatura realmente existe!

  Obviamente nada cientificamente/religiosamente comprovado, Cthulhu é o ser que resume o puro e gigantesco mal do mundo, "criado" em 1928 por H.P . Lovecraft. 

  Sim! "Criado" entre aspas e explicarei o por quê!

  Cthulhu, é primeiro descrito por uma estatueta de barro feita à sua imagem e semelhança, depois é descrito como uma mistura de gigante, polvo e dragão, com uma cabeça cheia de tentáculos, corpo borrachudo e escamoso, asas de morcego e garras nas mãos e nos pés. 
  Segundo Lovecraft, ele representa um mal tão ancestral e terrível que vislumbrá-lo levaria qualquer humano às raias da insanidade. Isso até gerou um adjetivo próprio: "lovecraftiano". A pronúncia certa de falar o nome do monstro é "clutâlu", com um som bem gutural e alienígena.
   A provável origem do nome, seria uma transliteração do nome original, impossível de ser reproduzido em voz humana, e que teria dado origem a palavra árabe Khadhulu, que significaria “aquele que abandona”. No Alcorão existe a seguinte passagem: 25:29 – “Para a Humanidade Satan é Khadulu”.
  Segundo O Chamado de Cthulhu, obra do próprio Lovecraft, esse ser se esconde em R´lyeh, uma cidade submersa no Pacífico Sul. Embora secreta, sua presença causa uma ansiedade e um terror indefinido no inconsciente coletivo da humanidade. Os únicos que sabem de sua existência são uma seita que tenta despertá-lo com o cântico "Ph´nglui mglw´nafh Cthulhu R´lyeh wgah´nagl fhtagn" [Na casa em R'lyeh, Cthulhu, morto, aguarda sonhando]".

   As obras seguintes de Lovecraft (e de outros autores) ampliaram a mitologia em torno do monstro. Ele é um dos Grandes Anciões, divindades cósmicas anteriores ao homem e em guerra constante. Seu maior rival é Hastur, O Impronunciável, um Elemental do ar.
  Existem rumores de que Lovecraft na verdade baseou-se em lendas antigas de que realmente tal criatura maligna existisse dentro da religião pagã. Cthulhu apenas estaria esperando ser invocado para destruir o mundo através de puro mal, membro de uma raça antiga, que existia na terra muito antes dos humanos, conhecida como os Grandes Anciões. Tal raça governou a terra por um longo período concomitantemente com outras criaturas, que possuem poderes e capacidades muito além da compreensão de nós, seres humanos, meros mortais. Por razões desconhecidas, a cidade onde vivia Cthulhu e alguns dos Anciões afundou sob as ondas do mar, sepultando a raça das criaturas e libertando a humanidade, ainda em seus primórdios.
  O principal meio de comunicação dessas entidades cósmicas é a telepatia, e ainda que o destino os tenha sentenciado a ficarem soterrados nas profundezas abissais, eles ainda comunicavam-se entre si, mesmo mortos, e também comunicavam-se com os seres humanos. Cthulhu, o sacerdote destas criaturas, era capaz de se projetar telepaticamente na mente de humanos perturbados, insanos, ou hipersensíveis levando-os a cultuá-lo. Quando não os induzia à loucura, é lógico. 

  De todo modo, o culto a grande criatura antropoide manteve-se nos cantos mais remotos do planeta, seus cânticos repetidos em rituais profanos envolvendo idolatria a figuras medonhas e orgias de sangue e carne que muitas vezes envolviam outros demônios menores. Tais cultos subsistiam através esquimós na Groenlândia, ou de haitianos simpatizantes de magia negra, ou ainda de tribos indonésias, ou de grupos organizados na metrópole de Nova York. Não importava o local. Não há mente perturbada que não possa ser influenciada pelo poder de Cthulhu.





 André Bludeni

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