"Para
entendermos da onde vêm as tendências"
Sabe aquilo que de repente todo mundo passou a desejar? Parece que de um
dia para o outro todas as lojas tem aquele acessório, modelo de roupa, assim
como o mesmo passa, de repente, a ser encontrado em qualquer guarda roupa por
aí. Mas é claro, todo mundo tem, menos você; então corre e vai comprar! Pois é
justamente esse feito que a indústria da moda espera: transformar desejo em
necessidade, fazer você não pensar duas vezes.
Mas então vem a dúvida, quem decide “o que vai usar” na próxima estação?
As tendências ao longo da história foram lançadas por pessoas que iam contra a massa. Na maioria dos casos a sociedade teve uma resposta imediata negativa e com o passar do tempo a opinião foi transformada: o estranho passou a ser aceitado e adotado. Fatos históricos ou impactos na economia resultavam também em aspectos da moda.
Ou seja, para entendermos o que virá a seguir devemos ficar estar ligados a tudo em nossa volta, olhando não apenas para a “moda” em si. Muitas vezes um estilo de música, festival, linha de pensamento, são responsáveis pela mudança nas vitrines das lojas.
A tendência geralmente demora um tempo até cair no gosto do público; conforme a ideia vai se propagando existem cinco tipos de consumidores:
os inovadores; aqueles que usam antes de todo mundo, descobrem algo e aderem independente da aprovação da massa. Os early adopters são aqueles que, dentro de seu círculo social, são os primeiros a adotarem a tendência, ajudando a aceitação da mesma entre seus amigos. Os early majority aceitam a novidade, mas não tão rápido. Já os late majority passam a aceitar a ideia quando quase todos já a abraçaram. E, por fim, os laggards. Estes usam o que já é mainstream, encontrado em qualquer lugar.
Atualmente as tendências possuem um curto período de duração, quando comparadas a antigamente - ela fica no mercado em média durante 5 anos. Existe também uma denominação específica para uma moda passageira: fad. Ela possui um ciclo de vida significantemente mais curto, possui pouco potencial e atinge um número pequeno de consumidores. Simplificando: a tendência seria uma necessidade, a fad um capricho. Seus compradores são entusiasmados, promovem o boca a boca, mas logo buscam uma nova moda.
Uma marca que planeja consolidar-se no mercado deve investir tanto nas tendências quanto na fad, pois assim cativará tanto as grandes massas quanto aqueles que procuram uma constante mudança.
A pessoa que busca encontrar tendências ou prevê-las antes que sejam lançadas é denominada de Cool hunter. É imprescindível que o indivíduo possua um olhar diferente sobre o que já existe, buscando sempre detalhes imperceptíveis a “olhos comuns”. A busca é sempre constante e deve ocorrer em ambientes diversos e comuns, como a rua, a internet, variando sempre que possível os caminhos, pois assim se encontra coisas novas. Indica-se que pelo menos uma vez por semana deve-se ir ao cinema ou teatro, museus, lojas de música, lojas de roupas, novidades tecnológicas, livrarias, mercados, e por ai vai...
Devemos variar e não buscar apenas no comum. Ao lançar uma nova coleção de moda não se deve ir apenas a lojas de roupa, tecidos, aviamentos, embora façam parte da busca não podem ser a única fonte de inspiração. O importante é buscar tendência e referência, seja onde for.
Mas então vem a dúvida, quem decide “o que vai usar” na próxima estação?
As tendências ao longo da história foram lançadas por pessoas que iam contra a massa. Na maioria dos casos a sociedade teve uma resposta imediata negativa e com o passar do tempo a opinião foi transformada: o estranho passou a ser aceitado e adotado. Fatos históricos ou impactos na economia resultavam também em aspectos da moda.
Ou seja, para entendermos o que virá a seguir devemos ficar estar ligados a tudo em nossa volta, olhando não apenas para a “moda” em si. Muitas vezes um estilo de música, festival, linha de pensamento, são responsáveis pela mudança nas vitrines das lojas.
A tendência geralmente demora um tempo até cair no gosto do público; conforme a ideia vai se propagando existem cinco tipos de consumidores:
os inovadores; aqueles que usam antes de todo mundo, descobrem algo e aderem independente da aprovação da massa. Os early adopters são aqueles que, dentro de seu círculo social, são os primeiros a adotarem a tendência, ajudando a aceitação da mesma entre seus amigos. Os early majority aceitam a novidade, mas não tão rápido. Já os late majority passam a aceitar a ideia quando quase todos já a abraçaram. E, por fim, os laggards. Estes usam o que já é mainstream, encontrado em qualquer lugar.
Atualmente as tendências possuem um curto período de duração, quando comparadas a antigamente - ela fica no mercado em média durante 5 anos. Existe também uma denominação específica para uma moda passageira: fad. Ela possui um ciclo de vida significantemente mais curto, possui pouco potencial e atinge um número pequeno de consumidores. Simplificando: a tendência seria uma necessidade, a fad um capricho. Seus compradores são entusiasmados, promovem o boca a boca, mas logo buscam uma nova moda.
Uma marca que planeja consolidar-se no mercado deve investir tanto nas tendências quanto na fad, pois assim cativará tanto as grandes massas quanto aqueles que procuram uma constante mudança.
A pessoa que busca encontrar tendências ou prevê-las antes que sejam lançadas é denominada de Cool hunter. É imprescindível que o indivíduo possua um olhar diferente sobre o que já existe, buscando sempre detalhes imperceptíveis a “olhos comuns”. A busca é sempre constante e deve ocorrer em ambientes diversos e comuns, como a rua, a internet, variando sempre que possível os caminhos, pois assim se encontra coisas novas. Indica-se que pelo menos uma vez por semana deve-se ir ao cinema ou teatro, museus, lojas de música, lojas de roupas, novidades tecnológicas, livrarias, mercados, e por ai vai...
Devemos variar e não buscar apenas no comum. Ao lançar uma nova coleção de moda não se deve ir apenas a lojas de roupa, tecidos, aviamentos, embora façam parte da busca não podem ser a única fonte de inspiração. O importante é buscar tendência e referência, seja onde for.
Andressa Testoni e Caroline Gelsi
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